sexta-feira, 13 de março de 2009

• Olhos nos olhos...


10:32 da manhã, aqui estou mais um dia em frente ao pc (um pouco sem insipiração), fazendo uma pesquisa sobre Monteiro Lobato para o meu primo de 6 anos, elaborando os "minutos" finais do meu projeto de pesquisa, sonhando com a noite de hoje e ouvindo Lucky de Radiohead.
Eu poderia mais uma vez expor meus pensamentos e sentimentos da minha realidade atual. No entanto vim aqui, "falar filosoficamente" (como diria uma amiga minha), sobre coisas muito simples. Meus dias de internauta estão chegando ao fim, não por eu ter tomado simplesmente a decisão de não entrar mais aqui por forças maiores; mas sim, porque a internet - que não é minha por direito- será desconectada a partir desse fds, já ligaram me avisando. (risos).
Essa minha situação de menina sem internet, atolada de coisas pra estudar, pra produzir, sextas-feiras e sábados noturos pra curtir com amigos, uma casa duplex enorme que só abriga uma pessoa (eu) e milhões de pensamentos... Deve ser por causa desse meu espírito "inquieto" que briga com meu inconsciente e eu acabo a todo tempo conversando sozinha. Sim, converso sozinha, porquê não? O melhor de conversar sozinha é que eu só ouço o que eu quero, só tenho as respostas que eu gostaria de ouvir, um verdadeiro monólogo (risos).

(...)

E os dias passam, uns mais ensolarados que outros, uns mais decisivos que outros, alguns com Radiohead outros com Wado, alguns com João Gilberto outros com Nação Zumbi, alguns com um "hoje eu deveria ter estudado mais" e outros com "meu Deus, eu preciso dormir e tenho que estudar...". Mas todos com a certeza de que o mundo é tão infinito, arrodeado de coisas "grandes" que eu posso bater esses quatro cantos não só em pensamento, mas fazendo realmente.
E como eu disse no primeiro texto que postei nesse blog : o tempo definitivamente não pára.
E, sabe, o bom de tudo isso é que, já que algumas vezes eu não posso ser ouvida, pelo menos posso ser lida; entendida se você achar que sim, se não, debateremos sobre o assunto. Sim, debateremos sobre minha vida, indiretamente claro (hehe).


...Quando talvez precisar de mim. 'Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim. Olhos nos olhos, quero ver o que você diz. Quero ver como suporta me ver tão feliz..."

quarta-feira, 11 de março de 2009


Finalmente, depois de um dia cansativo é hora de dormir. Arrumo a cama, lençol, a almofada inseparável de longas datas, ventilador ligado e luzes apagadas. Pronto, agora sim, vou descançar.

No entanto, meio da noite, mais precisamente às 3:10hrs da madrugada meu precioso sono é interrompido com pesadelos, como de costume. O fato é que esses pesadelos, que eu os chamaria de "sonhos remanescentes" acabam brigando com meu eu, com minhas vontades de não sentir, de não ser e eu acabo me acordando dia seguinte com zilhões de incertezas se chocando com as certezas que eu achava que tinha.

Parando pra pensar sobre meus dias, eu sinceramente concordo com a expressão: nada como um dia após o outro. O que eu preciso agora é dizer: nada como uma noite bem dormida após a outra. E assim meus dias seguem, na rapidez de uma vida e na tranquilidade de um psicopata. (convenhamos...risos).

Eu poderia até colocar a culpa de todas essas perturbações no fato de estar passando por uma experiência nova, aliás, por duas grandes experiências, duas novas fases da minha vida que, espero eu, me encoragem e me fortaleçam ainda mais para que eu "cresça" na vida (como diz minha mãe). Morar só é um tanto solitário (literalmente) e um bocado prazeroso; não só pelo fato de "se virar sozinho", mas também a questão de se desprender a muitas coisas, alguns costumes e ter ainda mais um tiquinho de subversividade!! (risos).

No entanto, a outra experiência, a outra "fase" da minha vida, é estar encarando duas faculdades. E o melhor de tudo, não estar empurrando uma delas com a barriga, ter um sonho pra cada uma delas, um objetivo concreto que a cada dia que o sol se põe as certezas vão virando ainda mais certezas, e o a vontade de "no fim do dia uma cerveja no bar e o meu dever cumprido...".

Mas, enquanto isso não se faz realidade concreta, eu fico aqui com meus botões. Sonhando sim, sonhando não, me divertindo com amigos, professores-amigos, meus pais ao me ligarem às 22:10hrs todos os dias, meu projeto de pesquisa, minhas conquistas remanescentes, meus professores-abuso, minhas aulas vagas, minha máquina de fazer arroz e a esperança de dias melhores.

terça-feira, 10 de março de 2009

"Se hoje abaçaiado canta é porque ontem já chorou.."


Agora, a expectativa de mais um espetáculo. E que a poesia prevaleça !!!!

Foto por: Andressa Pereira.