[Depois de exatos um mês, eu volto pra dar "satisfações" a esse blog quase abandonado.]
Bem, meus dias têm sido cheios de experiências conturbadas, de perdas inaceitáveis e ganhos consideráveis. Sabe, não sei como me sinto agora, "se me estou bem, só por dizer", mas creio eu que me sinto completa em milhões de outras coisas quando estou vazia em tantas outras.
Engraçado como sempre tenho inspirações de escrever aqui quando estou escutando Radiohead; isso me remete a um post que fiz há meses atrás, eu estava parcialmente como estou agora, meio diferente, com inspirações e escutando Radiohead.
O que eu teria pra escrever aqui é que, nesse fds passado (03/07/09), uma rosa deu adeus ao meu jardim, se foi de repente, de uma maneira totalmente trágica. Era uma rosa que eu tava começando a cultivar, tava florescendo, ficando bonita, linda pra ser mais exata; quando comecei a cultivá-la ela já era cheia de vida, cheia de sonhos, de talentos, de brilho nos olhos e de pernosalidade fantástica. Mas eu estava começando a conhecê-la interiormente melhor, quando de repente, por algum motivo que Deus ainda não me disse, essa rosa deu adeus ao meu jardim e aos tantos outros jardins no qual ela habitava.
De repente, percebemos que somos simples rosas, que a qualquer momento alguém, alguma coisa ou um simples vento pode vir e nos levar embora, sem explicações. Não sei, a certeza que tenho é que essa rosa não se foi sem deixar aqui marcas, e mais ainda, não se foi pra qualquer lugar; é fato que deve estar em outro jardim, distante de nós, mas linda como sempre!!!
Sou, de fato, extraordinariamente iluminada por possuir um jardim tão florido, tão cheio de rosas lindas! E quando, de repente o vento leva uma delas, me sinto abalada, desanimada. Mas logo penso que "tudo que acontece na vida tem um momento e um destino". E assim foi!!
Deixo aqui, também escrito em meu blog, minhas saudades dessa rosa querida: Anderson Beliva! Agora florindo nos jardins do céu!!!
Em paZ!!
Meus sentimentos...
ResponderExcluirSeu post me lembrou uma passagem de O Pequeno Principe, na qual ele conversava com a Raposa, e se dizia decepcionado, pois em seu planeta ele tinha uma rosa, que julgava que fosse um exemplar único, que não existia outra igual em nenhuma parte. Mas quando ele chega à Terra, percebe que existem várias outras iguais a que ele cuidava desde que brotou em seu planeta. Vendo a tristeza do principezinho a raposa diz:
-Foi o tempo que dedicastes a tua rosa, que te fez tão importante!
Embora tenhamos milhões de rosas, nenhuma será mais importante ou tão rara quanto a que aprendemos a amar e a cultivar.
Você perdeu uma rosa, mas o tempo que dedicou a ela, te fez importante! E onde quer que ela esteja agora, estará sempre com você.
Cuide-se Bela.