quinta-feira, 10 de março de 2011
Fé cega, faca amolada...
[...]
"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta,
daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."
(Guimarães Rosa)
É, amigo, a vida sobretudo é poesia. E para mim, trata-se da poesia mais simples que existe, com dois versinhos inquietos se faz a vida, com duas rimas sincronizadas apenas por um final que rime, mas que seu contexto seja intenso e ao mesmo tempo distante, que seja indiferente e ao mesmo tempo descompassado.
Que seja cordel, que seja embolada, que seja poesias renascentistas, que tenha gosto de pós-modernidade, ou, que ultrapasse os paradigmas impostos pelos social.
Mas, que se faça, independente do final, do inicio e meio. O desfeche é o que se torna importante.
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