Já tentei por muito escrever nesse blog coisas exteriores a mim, mas de fato não consegui. Escrevi um pequeno texto falando sobre mãe, e, no fim, quando fui ler percebi que eu estava descrevendo minha mãe, descrevendo os traços fisicos dela, os traços interiores dela, o quão importante sua presença-ausência era importante na minha vida e o quão maravilhoso era ser educada por ela e estar crescendo ao lado dela.
(...)
Duas tentativas após uma totalmente sem sucesso; reescrevi mais uma vez o texto, parafrasiando agora as palavras que antes eu tratava em totais adjetivos que erguiam minha mãe e com muito clichê (sim, eu admito), eu dizia: minha mãe é a MELHOR do mundo!!!. A partir daí que eu percebi que por mais que eu tentasse ser exterior a mim mesma, ser exterior as coisas que eu sempre quis escrever, tratar a vida e meus escritos sempre colocando em terceira pessoa, eu não ia conseguir, talvez porque a vida seja isso, você olha pra's situações das outras pessoas e acaba se identificando com algo, olha pra o telhado meio quebrado do vizinho e pensa: poxa, o meu tá mais ou menos assim.
É engraçado, mas é tão mágico, vivemos a nossa vida para nós mesmos, mas querendo ou não, repetimos fatos um dia vividos por alguém, emoções um dia sentidas por outras pessoas, e ai é que nos damos conta que a NOSSA vida é única, mas as emoções que vivemos somos nossas e de outros, talvez não na mesma intensidade e nem precisamente do mesmo jeito, mas todos têm a oportunidade de viver e de sentir emoções e momentos que nós (eu) também vivemos... cada um, da sua maneira.
E, me perdoem, mas eu queria ser menos metódica. (risos)
Que complexo!! Achei legal!! Eu nunca tinha pensado direito nisso, mas entendo perfeitamente! kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirSaudadeeee!!
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sempre bom passar por aqui.
ResponderExcluirbeijos, Bella.